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A importância de um serviço de segurança no mundo digitalizado
29 de setembro de 2021, por Anderson Guedes
De acordo com uma pesquisa publicada pela Everest Ridge, o Brasil é o 4º país que mais sofre com ataques cibernéticos no mundo, perdendo apenas para o Japão, China e os Estados Unidos. Em 2019, o Centro de Estudos, Respostas e Tratamento de Incidentes recebeu cerca de 875.327 notificações, sendo o “UDP flood” o dano mais frequente, gerado através de botnets IoT, como Mirai e Bashlite, que infectam tanto os dispositivos em DVRs, quanto os roteadores de banda larga.
O que é um ataque DDoS?
O ataque DDoS consiste no envio de múltiplas solicitações para um recurso web a fim de exceder a sua capacidade em lidar com os recursos. A partir disso, o funcionamento do serviço é danificado e torna-se lento, prejudicando e interrompendo os processos da empresa. Como eles podem durar segundos ou horas, os usuários legítimos serão impedidos de entrar no site até quando a ação for mantida.
A estratégia conhecida como “botnet” é responsável pela execução do processo: uma imensa rede de computadores infectados, chamados de zumbis, reagem ao comando do atacante e disparam um abundante número de pacotes de dados ao servidor alvo. Por isso, um DDoS é considerado um “ataque de negação de serviço distribuído”.
É comum conhecer pessoas que não alteram as senhas padrões de dispositivos. Assim, o roteador vira um meio simples para os ataques ocorrerem, já que é possível redirecionar, sem esforços, a banda larga para lugares específicos.
5 principais tipos de ataques DDoS
Um ataque DDoS é caracterizado pelas estratégias definidas para a sua realização. Os cinco principais tipos são:
- Volumétrico: os hackers direcionam as solicitações legítimas ao servidor DNS ou NPT com um IP falsificado, que acabam respondendo por ele. Assim, as vítimas são atingidas por um grande tráfego, em curto período, bloqueando a rede disponível;
- UDP Flood: os hackers enviam grupos de pacotes UDP (User Datagram Protocol) para invalidar os acessos aos serviços em portas aleatórias no servidor destino. Assim, o alvo direciona muitos recursos para responder aos pedidos maliciosos, ficando lento e instável;
- NTP Flood: os hackers enviam pequenos pacotes de dados capazes de acionar o NTP (Network Time Protocol), mesmo com IPs falsos. Assim, o alvo tenta atender às demandas, mas os recursos se acabam e o provedor precisa ser inicializado;
- SYN Flood: esse ataque acontece a partir do Protocolo de Controle de Transmissão (TCP) e visa sobrecarregar o sistema com várias portas, com mensagens SYN, solicitando a inicialização das conexões;
- Layer 7: esse ataque prevê a exploração de vulnerabilidades desconhecidas pelos proprietários, simulando uma rede legítima e dificultando a detecção.
Contexto pandêmico
Com o isolamento social, causado pelo coronavírus, o uso da internet foi modificado, e as organizações tiveram que aderir ao acesso remoto sem estruturas básicas e necessárias de segurança, ocasionando vulnerabilidade nas atividades profissionais.
Invista em segurança: AntiDDoS
Para garantir segurança e continuidade à empresa, a solução de AntiDDoS fornece estruturas robustas, plataformas regionais dedicadas à prevenção e mitigação à ataques DDoS, além do gerenciamento de controle de tráfego georreferenciado.
Alguns benefícios exclusivos do serviço InterNexa são:
- Mitigação com base no comportamento de tráfego;
- Mitigação DDoS proativa;
- Mitigação Inteligente;
- Mitigação de baixa latência;
- Relatórios detalhados sobre alertas, tráfego analisado e ataques mitigados;
- Atendimento 7 x 24 com especialistas do SOC (Security Operations Center).
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